A retirada do farmaco do corpo pode ocorrer de duas formas; Metabolismo, onde ocorre uma conversão enzimática do mesmo e pode ocorrer por anabolismo e catabolismo. Eliminação, os o farmaco ou seus metabolitos são eliminados do corpo.
A maior parte dos fármacos é eliminado pela urina inalterados em em forma de metabólitos polares.
O metabolismo dos fármacos pode ser dividido em reações de fase 1 e reações de fase 2.
As reações de fase 1 são catabólicas, ou seja, envolvidas coma degradação, seja ela oxidação, redução ou hidrólise. Seus produtos são normalmente mais reativos do que o fármaco original. Esta fase ocorre principalmente no fígado. Com frequência o sistema de aminoácidos chamados citocromo P450 participa desta fase.
As reações de fase 2 são basicamente anabólicas, ou seja, a fase é voltada para a síntese, que normalmente resulta em produtos inativos e polares por um processo chamado conjugação. A circulação entero-hepática se dá quando ocorre a conjugação e o metabólito lançado no intestino juntamente com a bile volta a ser absorvido.
Alguns fármacos são eliminados com tanta facilidade pelo fígado que a quantidade que chega a circulação sistêmica é consideravelmente menor do que a absorvida. Um fármaco quando é metabolizado pelo fígado em metabólitos ativos/inativos e é 'eliminado' juntamente com a bile, voltando assim para o intestino, este é um exemplo de remoção pré-sistêmica /metabolismo de primeira passagem.
A excreção/eliminação dos fármacos pode ser feita por diferentes vias como lagrima, saliva, suor, leite, urina e fezes. Duas destas vias merecem maior atenção, são elas; Leite e Urina. O leite é um alimento essencial para o recém nascido, e por sofrer um fenômeno chamado aprisionamento iônico merece maior relevância.
O aprisionamento ionico pode ser explicado simplificadamente com um exemplo: Imagine um fármaco com pKa 9,0 distribuído pelo organismo. Vamos considerar o plasma (pH 7,4), a urina (pH 8) e o suco gástrico (pH 3). Em cada compartimento, a razão entre as formas ionizadas ou não de um fármaco é determinada pelo seu pKA e o pH do compartimento onde ele está. Assim, a forma não ionizada pode atravessar a membrana e consequentemente atingir concentrações iguais em cada compartimento, diferentemente da forma não ionizada, que não pode atravessar. No suco gástrico a concentração estaria mais alta, pois o fármaco tornou-se hidrossolúvel, em contrapartida, na urina ele estaria em baixa concentração pois tornou-se lipossolúvel e desta forma foi possível passar pela barreira celular.
Entendido sobre o aprisionamento iônico, voltamos a tratar sobre o Leite humano como via de excreção farmacológica. Alguns fármacos podem sofrer o processo de aprisionamento nos alvéolos mamários (pH relativamente ácido) , como a anfetamina por exemplo, que possui um pKA básico ( pKA 9). Este fenômeno pode levar a intoxicação do bebê.
A Urina é formada no néfron (pH 6), após etapas de filtração glomerular, secreção tubular e difusão através do túbulo renal. A creatinina plasmática é o marcador fisiológico da filtração glomerular. Caso a filtração esteja apenas com metade de sua capacidade, os níveis de creatinina plasmática estarão dobrados. A maioria dos fármacos atravessa livremente o filtro glomerular, a não ser os que apresentam uma grande ligação com proteínas plasmáticas.
É bom saber:
A excreção/eliminação dos fármacos pode ser feita por diferentes vias como lagrima, saliva, suor, leite, urina e fezes. Duas destas vias merecem maior atenção, são elas; Leite e Urina. O leite é um alimento essencial para o recém nascido, e por sofrer um fenômeno chamado aprisionamento iônico merece maior relevância.
O aprisionamento ionico pode ser explicado simplificadamente com um exemplo: Imagine um fármaco com pKa 9,0 distribuído pelo organismo. Vamos considerar o plasma (pH 7,4), a urina (pH 8) e o suco gástrico (pH 3). Em cada compartimento, a razão entre as formas ionizadas ou não de um fármaco é determinada pelo seu pKA e o pH do compartimento onde ele está. Assim, a forma não ionizada pode atravessar a membrana e consequentemente atingir concentrações iguais em cada compartimento, diferentemente da forma não ionizada, que não pode atravessar. No suco gástrico a concentração estaria mais alta, pois o fármaco tornou-se hidrossolúvel, em contrapartida, na urina ele estaria em baixa concentração pois tornou-se lipossolúvel e desta forma foi possível passar pela barreira celular.
Entendido sobre o aprisionamento iônico, voltamos a tratar sobre o Leite humano como via de excreção farmacológica. Alguns fármacos podem sofrer o processo de aprisionamento nos alvéolos mamários (pH relativamente ácido) , como a anfetamina por exemplo, que possui um pKA básico ( pKA 9). Este fenômeno pode levar a intoxicação do bebê.
A Urina é formada no néfron (pH 6), após etapas de filtração glomerular, secreção tubular e difusão através do túbulo renal. A creatinina plasmática é o marcador fisiológico da filtração glomerular. Caso a filtração esteja apenas com metade de sua capacidade, os níveis de creatinina plasmática estarão dobrados. A maioria dos fármacos atravessa livremente o filtro glomerular, a não ser os que apresentam uma grande ligação com proteínas plasmáticas.
É bom saber:
- A indução de enzimas P450 pode acelerar acentuadamente o metabolismo hepático dos fármacos. Em consequencia, pode haver aumento da toxicidade de fármacos que possuem metabólitos tóxicos.
- O metabolismo pré-sistêmico no fígado ou na parede intestinal reduz a biodisponibilidade de diversos fármacos quando administrados por via oral.
- Muitos fármacos, especialmente os ácidos e bases fracas são secretados ativamente para o interior do túbulo rena, sendo eliminado mais rapidamente.
- Fármacos lipossolúveis são absorvidos passivamente por difusão no túbulo, não sendo eficientemente eliminado na urina.
- Devido à partição por pH, ácidos fracos são eliminados mais rapidamente em urina alcalina.
- Diversos fármacos importantes são removidos predominantemente por eliminação renal, podendo causar toxicidade em idosos e pacientes com doenças renais.
- O bicabornato é colocado juntamente com o Crack a fim de diminuir a excreção e aumentar a reabsorção.
DICAS
- Latência é o tempo decorrido do momento que o fármaco foi administrado até a concentração minima necessária para exercer sua função.
- T.c.max é o tempo que demora para que o fármaco atinja a maior concentração sanguínea.
- Janela terapêutica é o tempo que a droga está exercendo sua função, ou seja, o tempo acima da concentração mínima.
- A dose venosa é a massa que chegou na corrente sanguínea e pode ser calculada pela fórmula do VD ( VD=M/Q).
- O cálculo da biodisponibilidade é feito com uma simples regra de 3, onde o total administrado por via oral (por exemplo) está para 100%, assim como a dose venosa/massa que chegou ao sangue está para X. A porcentagem encontrada será a biodisponibilidade.
Bruna, primeiramente quero te dar parabéns pelo blog, ficou muito bom e tem dicas ótimas! Mas queria que vc me falasse novamente de aprisionamento ionico, pode ser? Obrigada, Thamirys Alves.
ResponderExcluirOlá Thamirys, Obrigada. Sua mensagem havia ido para o Spam. Antes da prova de vocês eu vou postar algo mais sobre este assunto. ;) É complexo mesmo.
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